Às vezes magoo pessoas que não queria
E sinto-me triste e vulgar
Por não deixar a porta aberta
Por não as deixar entrar.
Não é por mal que faço isso
Acreditem que não
Mas já foram tantas as vezes
Que fui magoada, em vão.
Agora custa a confiar,
A dar, a crer.
Mas espero ir conseguindo
Soltar-me sem sofrer.
Por isso, evito
E fujo e escondo-me do mundo
E fico cada vez mais na minha concha
Bem fundo.
Mas, subitamente,
Começo a querer mudar
Quem foi que disse
Que era impossível voar?
A tristeza pega-se
Há 4 dias